Olá, pessoal, tudo bem? Não sei se sabem, mas A guerra que salvou minha vida está BOMBANDO!!!!! Parece que quase todo mundo já leu....Eu também, ainda bem.....se não ia acabar pegando algum spoiler sem querer. Não que a gente já não imagina que um livro que fala da Segunda Guerra (ou de qualquer outra) não fosse ter um tom dramático. Mas ao terminar de ler, Ada realmente deixa a gente com um sorriso bobo no rosto e uma lagriminha escorrendo pelo olho.
Minha resenha ia demorar para sair, pois eu queimei minha mufa tentando escrever uma resenha decente sobre Frankenstein, que achava que não tinha mais nenhum neurônio disponível ♥♥ ♥ 💀💀💀 ....Só que não me aguentei, pois sou dessas!!!!
Então agora deixo vocês com uma entrevista que a autora concedeu a alguns parceiros Darklove ♥.
1) A Segunda Guerra Mundial foi um período muito triste na
história da humanidade, mas algumas pessoas conseguiram encontrar uma maneira
de se animar nesse momento. A Ada parece ser uma dessas pessoas. Você pode nos
contar um pouco sobre a personagem e como foi o processo de criação da voz da
Ada?
A voz da Ada foi a parte
mais difícil de acertar no livro e me tomou muito tempo. Os leitores precisavam
perceber que enquanto as circunstâncias pelas quais a Ada estavam passando eram
horríveis, ela em si era uma pessoa muito forte, inteligente e engenhosa. Foram
muitas tentativas de reescrevê-la – algo em torno de seis rascunhos para a
primeira apresentação do primeiro capítulo.
{Eu} Em tempo, o livro conta a história da menina Ada, com um pano de fundo sobre a Segunda Guerra Mundial, um período negro da história do mundo.
2) Você escreveu A Guerra que Salvou a
Minha Vida para crianças, mas é muito fácil encontrar resenhas em blogs e sites
especializados em literatura de adultos que foram tocados pela história. Por
que você acha que a história de Ada conseguiu emocionar leitores de idades tão
variadas?
Eu não sei ao certo. Eu
concordo que é verdade, muito mais do que qualquer um dos meus livros
anteriores, este também tem um apelo com os adultos. Talvez seja porque todos
nós ansiamos por amor, reparação e família.
3) A protagonista do livro é uma criança com deficiência.
Você tem recebido retorno de pessoas com deficiência? Elas se identificaram com
Ada de alguma forma?
Sim, de fato, nos
Estados Unidos, esse livro ganhou o prêmio Schneider Family Book, por melhor
retratar uma criança com deficiência. Dr. Schneider, quem começou a premiação,
nasceu cego e cresceu bastante frustrado por ver como pessoas com deficiência
eram descritas nos livros. Também soube que muitos leitores com diferentes
níveis de restrição física, alguns adultos, outros crianças, e qualquer pessoa
que tenha lido acharam [o livro] muito positivo. Eu não minimizo a condição de
Ada, mas também não deixo que a defina.
{Eu} Prepare um lencinho ao ler, não me desidratei igual quando eu li O Diário de Anne Frank, mas dá para chorar, ora de alegria, ora de tristeza mesmo....
4) Naquela época e ainda hoje muitas
pessoas com deficiência não totalmente são integradas na comunidade em que
vivem por ignorância, omissão ou preconceito das pessoas ao seu redor, mas por
que você escolheu retratar isso na mãe de Ada?
Eu queria que Ada fosse
libertada pela guerra, o que significava que eu precisava começar com ela em
uma prisão. Se ela tivesse uma família que a amasse, ela não sentiria
necessidade de escapar.
5) Além da Segunda Guerra Mundial, quais histórias você leu,
conheceu ou procurou que lhe ajudaram a construir a trajetória de Ada, sua
família, sua condição física e emocional?
Eu passei um longo tempo
lendo sobre crianças de lugares difíceis - de refugiados a vítimas de abuso a
crianças adotadas em orfanatos internacionais - para entender o coração de Ada.
Eu também li bastante sobre pé torto. As informações sobre os cavalos eu já
meio que sabia.
6) Em geral, quando falamos de guerra, associamos com dor,
com morte. Como essa associação entre guerra e salvar a vida de uma pessoa
aconteceu?
A evacuação das cidades
inglesas foi uma grande empreitada; eles deslocaram 3 milhões delas para o
interior, em dois dias. Foi imensamente traumático para a maioria delas, pois diziam,
essencialmente, que elas estariam em segurança - ainda que com completos
estranhos - enquanto seus pais ficavam em casa para serem bombardeados. Mas
comecei a pensar: e se o oposto acontecesse? E se a evacuação fosse a melhor
coisa a acontecer na vida de uma criança? Quem seria ela?
7) Você acha que autores de grandes séries como J.K. Rowling
e Rick Riordan abriram portas para mais crianças e adolescentes se interessarem
por livros e literatura?
Eles foram ótimos, mas o
que eu acho que eles realmente fizeram foi abrir a possibilidade de escrever
livros maiores. Antigamente as editoras diziam “isso é muito grande para essa
faixa etária, eles não vão ler”. Bom, depois de Harry Potter e Rick Riordan… os
livros são bem grandes e as pessoas lêem tudo e isso nos ajudou muito, como
autores. A Guerra que Salvou Minha Vida é um livro grande e talvez ele não
fosse publicado antes por causa do tamanho, mas eu não poderia ter contado a
mesma história em menos páginas. Então, sim, eu sou bem grata à eles por isso.
8) Seu primeiro livro foi publicado em 1998, certo? E você
sempre escreveu para um público jovem. Você sentiu uma mudança ou diferença nos
últimos 5-10 anos no jeito que os autores se conectam com os leitores –
especialmente os jovens?
Sim e eu acho isso
incrível. Uma vez, uma escola de inglês da Mongólia me ligou no Skype para
conversar sobre meu livro. Eles só tinham uma cópia e ficavam passando de mão
em mão – foi algo muito legal – e aqui mesmo nos EUA, graças à Internet, eu
consigo conversar com escolas e lugares que eu não conseguiria visitar. Eu
gosto muito e acho ótimo para as crianças. Eu adoraria ter tido essa chance
quando eu era criança.
{Eu} Eu também, embora tenha lido razoavelmente bastante quando era criança seria bom falar com escritores, tipo Pedro Bandeira por exemplo ♥
9) Nós leitores sempre aprendemos muito com os livros que
lemos. Às vezes somos tão tocados por um livro que esquecemos que o autor muito
provavelmente também aprendeu com ele. O que A Guerra que Salvou a Minha Vida
lhe ensinou durante o processo de escrita?
Eu achava que já
entendia o poder transformador do amor, mas aprendi mais sobre ele enquanto
escrevia essa história – não só isso, mas também o quão satisfatório é ver
outra pessoa se curando e florescendo.
No release fala que mistura um pouco do Diário de Anne Frank com Em algum lugar das estrelas. Não concordo com o primeiro, mas concordo com o segundo. DELICADEZA define essa história, assim com o Em algum lugar das estrelas. Enfim.....vem resenha e sorteio por aí, pessoal!!!!!!
Links úteis sobre a autora: Twitter // Site // Primeiro Capítulo
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